Jardins de Versalhes
Em Paris, França
Projetados minuciosamente pelo paisagista André Le Nôtre, os jardins do maior palácio da Europa fazem jus à pompa do rei Luís XIV, o Rei Sol, que iniciou a construção do local em 1668. Quando se fala em minucioso, não é exagero. Os canteiros, lagos e esculturas se unem ao ambiente de maneira geométrica, como se nem uma folhinha estivesse fora do lugar.
Os caminhos são cercados por vasos e árvores, além das estátuas de bronze que volta e meia se misturam à paisagem, enquanto fontes inspiradas em figuras da mitologia grega surgem nos lagos. São cerca de 1400 delas, onde deuses como Netuno e Apolo emergem das águas como imagens reais petrificadas, tamanha a perfeição da arte. O eixo central dos jardins é o Grand Canal, um lago de quase 2 km de comprimento, criado com o propósito de refletir o pôr-do-sol e formar mais uma das mais belas cenas de Versailles.
Butchart Gardens Em Vancouver Island, Canadá
Há mais de um século, a família Butchart conserva uma área de 22 hectares de jardins e recebe cerca de um milhão de visitantes por ano. Tudo começou em 1904, quando Jennie Butchart, a matriarca da família, resolveu enfeitar uma pedreira explorada pela empresa de cimento do marido com rosas e plantas de ervilha. Atualmente, o local tem cinco jardins: o Sunken Garden, o Jardim das Rosas, o Jardim Japonês, o Jardim Mediterrâneo e o Jardim Itália.
Para manter as flores abertas de março a outubro, a família conta com a ajuda de 50 jardineiros, que todos os anos renovam cerca de um milhão de mudas nos canteiros. A primavera, como já era de se esperar, é a temporada na qual os jardins estão mais bonitos. Árvores cerejeiras florescem, mais de 200 mil narcisos, tulipas e azaléias mostram suas cores e o ar ganha um cheiro suave e delicioso.
Keukenhof Gardens
Em Amsterdã, Holanda
Em holandês, “keukenhof” significa “jardim da cozinha”. Esse nome veio do século XV, quando o território onde hoje está localizado o jardim era usado como área de caça pela condessa Jacqueline de Wittelsbach. Entretanto, há 60 anos a situação está diferente: atualmente, cerca de 7 milhões de flores preenchem os 32 hectares do parque, entre narcisos, jacintos, bulbos e principalmente tulipas.
Vermelho, amarelo, azul, verde, rosa...a impressão que se tem é a de estar em um mar de flores coloridas, metricamente posicionadas para formar canteiros impressionantes. Entre as plantações, lagos, fontes, obras de arte, moinhos de vento e praças completam o cenário, onde é possível andar de bicicleta, de barco ou simplesmente a pé.
Yu Gardens
Em Xangai, China
Localizado em um antigo bairro de Xangai, o Yu Gardens foi construído durante a dinastia Ming há mais de 400 anos. É um lugar que reflete muito bem as técnicas de paisagismo e arquitetura chinesas, principalmente as do sul do país.
Mas o que mais atrai as pessoas para lá é, sem dúvida, a oportunidade de tirar algumas horas de descanso. Em uma das cidades mais movimentadas do mundo, um refúgio como esse é um privilégio.
No Rio de Janeiro, Brasil
No Brasil, quando o assunto é jardim esse é um dos mais lembrados. Cenário certo de novelas e cartões-postais brasileiros, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é marcado pela imagem de sua passarela de palmeiras imperiais, as Palma Mater, trazidas ao país por volta de 1808 como um presente a D. João VI.
O jardim tem milhares de amostras em um bromeliário, um orquidário e em hortas de plantas medicinais, insetívoras e carnívoras, que também servem como materiais importantes em estudos científicos e na preservação de espécies ameaçadas de extinção.
Entre as iniciativas mais interessantes, o Jardim Sensorial figura entre as primeiras, com o propósito de ajudar na inclusão social de deficientes visuais por meio de oficinas práticas de manutenção das plantas e recuperação de canteiros.