sábado, 27 de agosto de 2011

Parque Olimpico no Rio - Olympic Park in Rio

O escritório de arquitetura britânico responsável pelo projeto do Parque Olímpico de Londres para as Olimpíadas 2012 , também foi contratado para traçar o plano urbanístico do Parque Olímpico do Rio de Janeiro para 2016, de acordo com o anúncio oficial realizado nesta sexta-feira.
O projeto do estúdio Aecom foi o vencedor do concurso lançado pela Prefeitura carioca para escolher a empresa que construirá o enorme complexo esportivo que receberá grande parte das competições dos Jogos Olímpicos de 2016.


O Parque Olímpico será construído sobre um grande terreno de 1,18 milhão de metros quadrados na Barra da Tijuca, onde serão disputadas 15 modalidades olímpicas e 11 paraolímpicas, e onde também será erguido o centro internacional de imprensa com capacidade para 20 mil jornalistas.
O projeto também prevê a construção de locais relacionados à organização dos Jogos, como a Vila Olímpica, um pavilhão esportivo, pistas de atletismo, um hotel, um centro de tênis, outro médico e um laboratório de ciência e esporte, que farão parte do legado que a competição deixará para a cidade.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Arquitetura de Chicago - Chicago Architecture

E, se há alguns anos edificar alto era tudo, agora o prefeito democrata Rahm Emanuel beneficia, com US$ 5,7 milhões em isenção de impostos, a construção de prédios sustentáveis.
Em mutação, o parque Millennium recentemente abriu o museu feito por Renzo Piano para ser uma ala contemporânea do Instituto de Arte.
Esse parque já exibia o teatro metálico para concertos Jay Pritzker, de Frank Gehry, mas agora tem duas novas pontes e obras interativas.Meio esquecidos na velha área central, a escultura "Flamingo" (1974), de Alexander Calder, e o conjunto do Federal Building, de Mies van der Rohe, estão em restauração.

Hoje com 2,7 milhões de habitantes, a cidade que inventou o arranha-céu, no fim do século 19; com a arquitetura moderna, do início do século 20; adentrou o milênio reivindicando ser sede das Olimpíadas de 2016, que perdeu, sem perder o elã, para o Rio de Janeiro.


Há 140 anos, em 1871, um incêndio destruiu Chicago, matou 300 pessoas, queimou 18 mil prédios e deixou 90 mil desabrigados (a cidade, então, já tinha 300 mil habitantes). Mas a catástrofe abriu caminho para a moderna arquitetura.
"Não faça planos acanhados", dizia Daniel Burham, artífice, em 1908, do plano de obras que norteou a reconstrução após a tragédia.
A cidade cresceu e se tornou violenta, notadamente durante a Lei Seca, que, de 1920 a 1933, proibindo o álcool, fez a fama dos gângsteres.


Desde logo movida a doações de empresários da indústria e do comércio, a metrópole edificou uma galáxia de instituições culturais no parque Grant: museus, aquário e planetário, entre eles.
Museu a céu aberto, atraiu arquitetos renomados nos último cem anos, numa lista que tem início com Burham, passa por Louis Sullivan, Frank Lloyd Wright e Mies van der Rohe, prossegue com Helmut Jahn e não termina com Frank Gehry.
Nesse momento de êxtase com o novo museu do parque Millennium , Renzo Piano é o mais festejado deles.
Mas fique atento: à beira do lago, integrada de norte a sul pela avenida Michigan, "Windy City" é plana, tem quarteirões regulares e seria perfeita para caminhar não fossem as intempéries -e o frio, que derruba os termômetros de setembro a maio.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Hotel abandonado - Abandoned hotel

Quarto do abandonado Hotel Cambridge ainda guarda móveis desde seu fechamento, em 2002.

Casa das máquinas do Hotel Cambridge, prédio da avenida 9 de Julho, no centro de São Paulo, que está abandonado para hospedagem desde 2002 - o bar do hotel ainda seguiu funcionando para festas.

Janelas quebradas e móveis puídos se espalham pelo quartos do Hotel Cambridge, que após virar centro de festas em São Paulo a partir da década de 1990 agora vai virar prédio residencial, com apartamentos de até 38 metros quadrados, para a população de baixa e média renda.

Vista da avenida 9 de Julho a partir de quarto do Hotel Cambridge, que desde 2002 só vinha tendo o seu bar e sagão de recepção usados para festas. Agora, vai virar prédio residencial.
Um sarcófago de plástico largado no 1º andar é uma das surpresas de uma visita ao Hotel Cambridge, inaugurado em 1951 e antigo símbolo de sofisticação em hospedagem em São Paulo e que, após briga judicial, será adaptado para virar um prédio de moradia para a população de baixa e média renda.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

TAMANHO CERTO - RIGHT SIZE

Sala: Se tiver muitas portas e paredes inferiores a 2,50 m será difícil acomodar um sofá de três lugares, que têm em média 2,20 m de largura, e as mesas laterais (calcule mais 50 cm cada lado).
Dormitório: A menor cama de casal mede 1,38 x 1,88 m, o espaço mínimo para circular em volta é de 60 cm, portanto a largura mínima de um quarto deve ser de 2,60 m. Com essa largura, o armário de roupas, que tem pelo menos 60 cm de profundidade, terá de ficar à frente da cama, determinando a profundidade do dormitório em 3,10 m.
Área de serviço: Com um tanque de 50 cm, máquina de lavar com 70 cm, considerando os espaços laterais e mais um armário, ficaria com comprimento de 2 m e largura de 1,60.
Cozinha: Com uma medida de 2,50 x 2,40 m dá para ter todos os equipamentos necessários, desde que tudo esteja muito bem planejado.
Banheiro: É difícil precisar o mínimo. Depende muito do formato e da posição onde fica a porta, mas dá para perceber que um box de chuveiro menor que 80 x 100 cm é desconfortável de tomar banho. A bacia sanitária a menos de 15 cm da parede também fica apertada.
Garagem: Um carro pequeno mede aproximadamente 1,69 x 3,89 m. A dimensão mínima da vaga para esses modelos pode ser 2,20 x 4,50 m, o que deixa livre 55 cm para a abertura das portas e 61 cm para dividir entre a distância do carro até a parede e a frente.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Hollywood no Planalto-Hollywood in the Highlands

“Uma caixa de concreto e madeira que parece repousar sobre o solo.” Assim o arquiteto Marcio Kogan define um de seus projetos mais recentes, uma morada de 270 m² na ponta de um dos braços do Lago Paranoá, em Brasília (DF). Estruturada a partir de dois volumes de concreto, a edificação – que também leva a assinatura de Susana Glogowski – preza pela flexibilidade e pela integração dos ambientes e da natureza. A inspiração foi mais do que especial, a própria arquitetura da Capital Federal, marcada por grandes nomes da história. “O projeto é um comentário poético sobre a arquitetura moderna, sobretudo o modernismo brasileiro, a partir de uma releitura contemporânea dos materiais e das técnicas construtivas”, conta Kogan, que conseguiu integrar, sem isolar. Mesclando traços retos com a sinuosidade da natureza.
No bloco inferior, que acomoda a suite principal, um dormitório, um banheiro, a área de serviço e a garagem, os profissionais deram ênfase à privacidade dos moradores. Os brises verticais de madeira da fachada ajudam a filtrar a luz. E se quiser convidar a natureza a fazer parte da morada, basta abri-los inteiramente. Um solário, ideal para aproveitar os momentos de folga, toma conta da parte superior do bloco, interligado com o deque da piscina da externa por uma escada de concreto aparente. Na transversal, o segundo volume fica suspenso, como se flutuasse pelo lote, acima da piscina. “Essa parte da edificação fica apoiada no boco térreo de um lado e sobre pilotis do outro”, afirma o arquiteto. Composto por amplos panos de vidro que permitem a contemplação da paisagem ao redor, o bloco quase não possui paredes, integrando as salas de estar e jantar, a cozinha e um pequeno escritório. Uma ampla bancada vermelha ajuda a delimitar os espaços e cortinas brancas se encarregam de criar um clima intimista.

O bom gosto também se destaca. Logo no hall de entrada somos recebidos por um painel exclusivo de Athos Bulcão.“É, possivelmente, sua última obra, um componente muito especial”, diz Kogan. Luzes pontuais tratam de deixar o trabalho do artista ainda mais belo.


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