“Uma caixa de concreto e madeira que parece repousar sobre o solo.” Assim o arquiteto Marcio Kogan define um de seus projetos mais recentes, uma morada de 270 m² na ponta de um dos braços do Lago Paranoá, em Brasília (DF). Estruturada a partir de dois volumes de concreto, a edificação – que também leva a assinatura de Susana Glogowski – preza pela flexibilidade e pela integração dos ambientes e da natureza. A inspiração foi mais do que especial, a própria arquitetura da Capital Federal, marcada por grandes nomes da história. “O projeto é um comentário poético sobre a arquitetura moderna, sobretudo o modernismo brasileiro, a partir de uma releitura contemporânea dos materiais e das técnicas construtivas”, conta Kogan, que conseguiu integrar, sem isolar. Mesclando traços retos com a sinuosidade da natureza.
No bloco inferior, que acomoda a suite principal, um dormitório, um banheiro, a área de serviço e a garagem, os profissionais deram ênfase à privacidade dos moradores. Os brises verticais de madeira da fachada ajudam a filtrar a luz. E se quiser convidar a natureza a fazer parte da morada, basta abri-los inteiramente. Um solário, ideal para aproveitar os momentos de folga, toma conta da parte superior do bloco, interligado com o deque da piscina da externa por uma escada de concreto aparente. Na transversal, o segundo volume fica suspenso, como se flutuasse pelo lote, acima da piscina. “Essa parte da edificação fica apoiada no boco térreo de um lado e sobre pilotis do outro”, afirma o arquiteto. Composto por amplos panos de vidro que permitem a contemplação da paisagem ao redor, o bloco quase não possui paredes, integrando as salas de estar e jantar, a cozinha e um pequeno escritório. Uma ampla bancada vermelha ajuda a delimitar os espaços e cortinas brancas se encarregam de criar um clima intimista.
No bloco inferior, que acomoda a suite principal, um dormitório, um banheiro, a área de serviço e a garagem, os profissionais deram ênfase à privacidade dos moradores. Os brises verticais de madeira da fachada ajudam a filtrar a luz. E se quiser convidar a natureza a fazer parte da morada, basta abri-los inteiramente. Um solário, ideal para aproveitar os momentos de folga, toma conta da parte superior do bloco, interligado com o deque da piscina da externa por uma escada de concreto aparente. Na transversal, o segundo volume fica suspenso, como se flutuasse pelo lote, acima da piscina. “Essa parte da edificação fica apoiada no boco térreo de um lado e sobre pilotis do outro”, afirma o arquiteto. Composto por amplos panos de vidro que permitem a contemplação da paisagem ao redor, o bloco quase não possui paredes, integrando as salas de estar e jantar, a cozinha e um pequeno escritório. Uma ampla bancada vermelha ajuda a delimitar os espaços e cortinas brancas se encarregam de criar um clima intimista.
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