O cientista francês Patrick Tresset, que foi pintor e desenhista por 15 anos, desenvolveu um robô capaz de olhar para as pessoas e, em seguida, desenhar um retrato delas.
A máquina, batizada de Paul, é um braço mecânico com vários eixos de deslocamento para reproduzir diversos movimentos humanos. A mão robótica faz os desenhos usando uma caneta esferográfica, baseando-se no contraste entre luz e sombra captados por uma câmera.
Os retratos levam, em média, 25 minutos para ficarem prontos e são assinados pelo robô. No entanto, as figuras são “projeções” dos traços de Tresset e não passam de imitações do estilo do inventor. O próximo passo será criar um artista cibernético que tenha seu próprio estilo.
"Acredito que mostrando ao robô uma série de pinturas, desenhos e imagens, ele poderia desenvolver um estilo único. E isso não está muito longe. Com o apoio financeiro necessário, acho que seria possível criar isso em três à cinco anos", afirma Tresset.
O cientista inventou o robô artista a partir do doutorado dele na Universidade de Goldsmiths, em Londres, e em parceria com o professor e pesquisador Frederic Fol Leymarie.
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