A suntuosa residência de caça da família real italiana, construída entre os séculos 17 e 19 pela Casa de Savóia, como emblema de poder a poucos quilômetros de Turim, norte do país, afirma-se como exemplo de museu moderno e interativo, graças a suas exposições, jardins minimalistas, hortos biológicos e uma administração rentável.
O prédio monumental, residência dos Savóia até 1815, de 80 mil metros quadrados, conta com uma capela em estilo barroco e uma estrebaria de 5.000 metros. Chegou a ser abandonado por meio século e destruído durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando abrigou um batalhão do exército italiano.
Declarado em 1997 Patrimônio da Humanidade pela Unesco, foi completamente recuperado e reformado em oito anos, com contribuições da União Europeia (200 milhões de euros) e da região do Piemonte, sendo entregue restaurado em 2007.
Símbolo dessa nova mentalidade menos conservadora é o Jardim das Esculturas Fluidas, idealizado pelo artista plástico italiano Giuseppe Penone.
O jardim faz parte do movimento de "arte povera" --um movimento contestador que floresceu a partir de 1968-- e é um espaço não convencional, localizado numa zona de 5 hectares, que utiliza água, mármore, árvores, pedaços de bronze e pedras como esculturas, numa espécie de instalação com vida própria, convidando ao silêncio e à meditação.
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