O ponto mais alto de um penhasco no distrito de Matanzas, litoral central do Chile, foi o lugar escolhido pelos arquitetos do escritório Panorama para construir a Casa D, uma residência para um casal com um filho.
O projeto combina simplicidade na volumetria, engenhosidade nas soluções de planta e precisão na escolha de materiais. Situada 65 metros acima do nível do mar, a casa-cubo ergue-se sobre uma área quadrada de 9 x 9 metros dentro de uma gleba de 5 mil metros quadrados.
Essa situação de isolamento, sem construções ou bloqueios naturais nos arredores, submete a residência, durante todo o ano, aos fortes ventos que atingem a região. “Por isso propusemos um terraço para o interior do volume, que permite estar fora nos dias de muito sol e vento”, diz o arquiteto Nicolás Valdés, um dos autores do projeto. Orientado para a face norte, esse balcão é um dos três setores do programa, que também inclui a área interna do térreo, onde estão sala de estar, de jantar, cozinha e dormitório do filho, e o pavimento superior, com o quarto do casal e o banheiro.
A distribuição de todos esses espaços é determinada por um volume menor, que cruza o andar superior, virado em um ângulo de 45 graus em relação à planta. Esse recorte proporciona pés-direitos duplos no piso abaixo e amplia o espaço disponível para as janelas - compostas por vidros simples e caixilhos de alumínio anodizado na cor bronze-escuro - nas faces norte, sul e oeste, o que otimiza a entrada de luz natural nos ambientes.
O projeto combina simplicidade na volumetria, engenhosidade nas soluções de planta e precisão na escolha de materiais. Situada 65 metros acima do nível do mar, a casa-cubo ergue-se sobre uma área quadrada de 9 x 9 metros dentro de uma gleba de 5 mil metros quadrados.
Essa situação de isolamento, sem construções ou bloqueios naturais nos arredores, submete a residência, durante todo o ano, aos fortes ventos que atingem a região. “Por isso propusemos um terraço para o interior do volume, que permite estar fora nos dias de muito sol e vento”, diz o arquiteto Nicolás Valdés, um dos autores do projeto. Orientado para a face norte, esse balcão é um dos três setores do programa, que também inclui a área interna do térreo, onde estão sala de estar, de jantar, cozinha e dormitório do filho, e o pavimento superior, com o quarto do casal e o banheiro.
A distribuição de todos esses espaços é determinada por um volume menor, que cruza o andar superior, virado em um ângulo de 45 graus em relação à planta. Esse recorte proporciona pés-direitos duplos no piso abaixo e amplia o espaço disponível para as janelas - compostas por vidros simples e caixilhos de alumínio anodizado na cor bronze-escuro - nas faces norte, sul e oeste, o que otimiza a entrada de luz natural nos ambientes.
Assim como na volumetria e no programa, a escolha de materiais é marcada pela simplicidade: madeira, concreto aparente, aço e vidro são os elementos que dão identidade à casa D. Enquanto as áreas internas se caracterizam pelo piso recoberto com pinus na cor natural e pelo gesso e cimento branco, o exterior é definido pelo concreto aparente e pelo revestimento de madeira, também de pinus pintado de branco e impregnado por sulfato de cobre, material que contribui para a proteção contra a maresia. Recoberta por membrana asfáltica, a cobertura de uma água embute um sistema de captação pluvial e é constituída por vigas de metal, que sustentam lâminas de madeira de alta resistência e se repetem nos demais elementos estruturais horizontais da residência.
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