terça-feira, 24 de maio de 2011

PLANTA PEDRA - PLANT STONE

À primeira vista trata-se, certamente, de uma pedra. Mas um olhar um pouco mais demorado revelará toda a curiosa beleza dessa pequena plantinha. Originária da África do Sul, e extremamente parecida com um pedregulho de rio, a lithops é, na verdade, uma minúscula suculenta da família Aizoaceae.

O nome lithops tem origem na palavra grega lithos (pedra) e tops (forma). Trata-se de uma planta com altura em torno de cinco centímetros, de forma arredondada e pele lisa, composta por duas folhas carnosas presas a um caule, que fica invisível dentro da terra. Em sua região de origem, essa camuflagem tem a finalidade de fazer com que a lithops passe despercebida por animais que a poderiam consumir.
Mas esta suculenta não é apenas curiosa. Na temporada de calor, ela reserva uma surpresa: pequenas e delicadas flores de pétalas finas, nas cores branca ou amarela, que florescem no final do verão.

No início, a palavra de ordem é pouca rega, e muita paciência. Para não desanimar, comece com diversas plantas adultas, mas depois compre algumas sementes e comece a aventura. As lithops demoram para se desenvolver.

Uma das dicas importantes para obter sucesso no cultivo é tentar reproduzir o ambiente de origem da espécie. “Elas crescem em áreas muito secas”, diz Cintia. Assim, as altas temperaturas e a baixa umidade favorecem o seu desenvolvimento. Durante o inverno, quando aparentemente nada acontece, as lithops começam a desenvolver internamente um novo par de folhas que se alimentam exclusivamente da umidade e dos nutrientes das folhas exteriores.
Nesta fase não se nota nenhuma diferença de tamanho no corpo da planta, pois à medida que as novas folhas crescem as mais antigas definham. Entretanto, no início da promavera, o novo corpo estará completamente desenvolvido e das folhas antigas restará apenas uma fina capa seca. A esta altura, as lithops armazenam a água que podem para se preparar para o período de repouso do verão. O mais importante é evitar o excesso de umidade que leva, invariavelmente, ao apodrecimento da planta.

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