Os proprietários do prédio onde funcionou por 50 anos o Hotel Cambridge, na Avenida 9 de Julho, região central de São Paulo, têm até outubro para vender o imóvel. Após essa data, o edifício, avaliado em R$ 6,5 milhões, pode ser desapropriado pela Prefeitura, que o declarou de interesse social em fevereiro deste ano.
Na década de 50, o Cambridge, com 15 andares, restaurante, boate e bar no térreo era considerado um dos endereços charmosos da cidade. Deixou de funcionar como hotel há seis anos. Na boate, no térreo, ainda são realizadas festas e eventos. Um deles, um tributo ao cantor Michael Jackson, ocorreu no último sábado, dia 28.
Na década de 50, o Cambridge, com 15 andares, restaurante, boate e bar no térreo era considerado um dos endereços charmosos da cidade. Deixou de funcionar como hotel há seis anos. Na boate, no térreo, ainda são realizadas festas e eventos. Um deles, um tributo ao cantor Michael Jackson, ocorreu no último sábado, dia 28.
O decreto 51.237, de 4 de fevereiro deste ano, assinado pelo prefeito Gilberto Kassab declarou o imóvel “de interesse social para desapropriação judicial ou adquirido mediante acordo pela Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) para implantação de programa habitacional”.
O empresário revender. “Eles nos garantiram que o interesse é para moradia”, diz Chade.
O arquiteto Pedro Bellei, ligado à Fundação da Universidade de São Paulo (Fupam) – contratada pela administração para fazer o levantamento de prédios abandonados na região central –, afirmou que o Cambridge não está na lista dos imóveis sugeridos pela entidade para o Renova Centro, mas que consta na lista dos cerca de 200 que se encontram abandonados. “Apenas levantamos os prédios. Quem decide o que fazer e quais incluir na lista das desapropriações é a Prefeitura.”
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