Após uma longa espera de 25 anos, o metrô de Lima começou a ser testado nesta semana, sempre carregado de entusiasmados passageiros que veem seus vagões como o início de uma nova era no transporte de massa na capital peruana.
A construção do metrô foi iniciada durante o primeiro Governo de Alan García (1985-1990), mas a crise econômica que o país enfrentou no final desse período e as suspeitas de superfaturamento a deixaram em abandono. O plano foi retomado durante a segunda gestão de García (2006-2011), que o inaugurou em julho passado sem que estivesse totalmente pronto para atender o público.
Nestes dias de testes, em que foram abertas ao público nove das 16 estações, famílias inteiras, estudantes e trabalhadores aguardaram com grande entusiasmo os trens e parecem ter esquecido os anos de espera para seu funcionamento. Os trens, que foram fabricados em 1986, ano do início das obras, foram projetadospara que possam funcionar nos próximos 30 anos sem problemas.
Para implementar toda a capacidade deste sistema ferroviário, o consórcio Metrô de Lima, integrado pela peruana Graña y Montero e a argentina Ferrovías, investiu US$ 280 milhões para comprar mais 19 trens, que serão entregues até o segundo semestre de 2013. Segundo fontes da Autoridade Autônoma do Trem Elétrico, as obras da linha 1 custaram US$ 520 milhões , mais de cinco vezes o orçamento inicial.
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