TRABALHO INTENSO - WORK HARD
A Galeria Berenice Arvani mostra ao público até 17 de junho um amplo panorama da produção do artista Antônio Maluf, composto por 60 peças de suas diferentes fases, de 1951 até 2005, ano de sua morte, quando ainda mantinha em seu atelier algumas pinturas em processo de produção.
“Trata-se de uma mostra antológica, com guaches, pinturas e colagens”, revela o curador da exposição, Celso Fioravante. “São 60 obras, para homenagear os 60 anos da criação do cartaz da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, que é, para mim, o marco inicial do concretismo no Brasil.” O cartaz é uma das obras que serão exibidas.
Apesar de abranger um período cronologicamente grande, o que mais chama a atenção na mostra é a coerência. Poderíamos dizer que a obsessão gráfica, geométrica, concreta e milimétrica de Maluf encapsulam sua obra num tempo único, curto. A impressão que temos é a de uma produção intensa em contraponto à extensa. 
Mas, segundo Fioravante, o trabalho deste artista alcança inúmeras dimensões. Apesar da forte ligação com a pintura concretista, Antônio Maluf dialogou também com o design gráfico e com a moda, além de ter flertado com outros movimentos, como o pop dos anos 60 e 70. 
“Esse período está representado em colagens e pinturas com motivos florais e ornamentais, originais de seu trabalho como desenhista de estampas em tecidos para tecelagens e ateliês de costura da época”, destaca o curador.
A Galeria Berenice Arvani mostra ao público até 17 de junho um amplo panorama da produção do artista Antônio Maluf, composto por 60 peças de suas diferentes fases, de 1951 até 2005, ano de sua morte, quando ainda mantinha em seu atelier algumas pinturas em processo de produção.
“Trata-se de uma mostra antológica, com guaches, pinturas e colagens”, revela o curador da exposição, Celso Fioravante. “São 60 obras, para homenagear os 60 anos da criação do cartaz da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, que é, para mim, o marco inicial do concretismo no Brasil.” O cartaz é uma das obras que serão exibidas.
Apesar de abranger um período cronologicamente grande, o que mais chama a atenção na mostra é a coerência. Poderíamos dizer que a obsessão gráfica, geométrica, concreta e milimétrica de Maluf encapsulam sua obra num tempo único, curto. A impressão que temos é a de uma produção intensa em contraponto à extensa. 
Mas, segundo Fioravante, o trabalho deste artista alcança inúmeras dimensões. Apesar da forte ligação com a pintura concretista, Antônio Maluf dialogou também com o design gráfico e com a moda, além de ter flertado com outros movimentos, como o pop dos anos 60 e 70. 
“Esse período está representado em colagens e pinturas com motivos florais e ornamentais, originais de seu trabalho como desenhista de estampas em tecidos para tecelagens e ateliês de costura da época”, destaca o curador.
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