O empreendimento de lazer e descanso deverá ser construído no morro de São Paulo, município de Cairu, na Bahia. Encomendado por um francês que pretende passar férias no Brasil, acompanhado por amigos e outros hóspedes, o projeto prevê 51 unidades e preza a mínima intervenção no lote, a privacidade na contemplação da paisagem natural, a sustentabilidade, a simplicidade de meios e a racionalidade construtiva, que se inspirou na arquitetura nômade, transitória. Uma cortina de sapé, por exemplo, integrará o sistema de vedação dos quartos, conferindo ao espaço aspecto ao mesmo tempo rudimentar e inovador.
A ideia é não climatizar o hotel, filtrando a ventilação e a iluminação externas através de camadas sequenciais de tela e fibra natural.
As unidades autônomas - bangalôs individuais e casas para dupla hospedagem - são chamadas pela equipe do Triptyque de criaturas, por causa do aspecto antropomórfico derivado dos materiais e dos pilotis de madeira semelhantes a patas com que as construções serão suspensas do solo.
O hotel terá habitações enxutas, com três andares mais mezanino interno, setorizadas verticalmente. A partir de um metro e meio do solo se sucederão os pavimentos do deque aberto, do dormitório e do solário da cobertura. A circulação vertical privativa é externa às edificações e o acesso entre estas e as áreas de uso comum se realizará através de uma malha de passarelas de madeira, conforme a topografia do lote.
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