quarta-feira, 28 de abril de 2010

FLORESTA DE PILARES / FOREST OF PILLARS

escritório italiano 2A+P/A propôs, em parceria com o arquiteto Andrea Branzi, a criação de uma "floresta" de pilares para o projeto do Maribor Museum, na Eslovênia. O trabalho não venceu o concurso de arquitetura para o espaço, mas chamou a atenção por ser inusitado.

O objetivo do projeto, segundo os arquitetos, era explorar as possibilidades de misturar as atividades do novo museu com a vida da cidade. O empreendimento não possui fechamento lateral, somente um telhado de vidro transparente, convidando os transeuntes a conhecer suas exposições.

No mesmo nível da rua, estão abrigadas todas as funções públicas do museu, como o bar, livraria, restaurante, ponto de informação e acessos aos dois pátios, que são os ambientes principais do empreendimento. Esses pátios foram concebidos como dois salões de vidro climatizados e possuem jardins naturais em seu interior.


Destes dois espaços, conectados por um corredor subterrâneo, é possível acessar todas as funções do museu. Do pátio norte pode-se acessar a galeria permanente, a sala de conferências, o museu das crianças, a biblioteca, o arquivo, os escritórios administrativos e a área de serviços. Já do pátio sul é possível acessar o centro criativo da indústria, o centro arquitetônico, a oficina educacional, o estacionamento subterrâneo e outra área de serviços. Além do corredor subterrâneo, um sistema de rampas também conecta os dois salões, juntando-os em alturas diferentes.

Fora dos dois salões principais do museu, são abrigadas colunas com alturas e dimensões diferentes. Alguns desses pinos foram concebidos para serem acessados pelo público, já que seus terraços podem ser utilizados como áreas para eventos ou até mesmo para pequenas exposições.

Outras colunas do museu foram concebidas como dispositivos para captação de energia solar, com painéis fotovoltaicos no seu topo, e como funis, que coletam a água de chuva, reutilizando-a na irrigação dos salões verdes. Parte dos pilares também está estruturada para servirem como "chaminés" para a ventilação e entrada de luz natural nas áreas subterrâneas. "Todo o projeto aspira criar um microclima naturalmente controlado no museu", acreditam os arquitetos.

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