O artista plástico argentino Antonio Gundemaro Lizárraga morreu neste domingo, por volta das 16h, na semana em que completaria 85 anos, na quarta-feira (18).Ele já estava hospitalizado há semanas por problemas renais, e faleceu por falência múltipla dos órgãos, no Hospital São Luiz, no Morumbi, em São Paulo.
Antonio Lizárraga mudou-se para o Brasil, São Paulo, em 1959, participou das Bienais Internacionais da cidade e tem obras na Pinacoteca e no Museu de Arte Moderna.
Participou de dezenas de exposições no Brasil e no exterior. Em 1977, foi eleito diretor da Fundação Bienal de São Paulo.
De acordo com Maurício Buck, dono da Galeria Estúdio Buck, a última com que o artista trabalhou e realizou exposições nos últimos anos, Lizárraga foi um artista gráfico que passou para as as artes plásticas e "criou uma linguagem própria".
Apesar de não ter feito parte de movimentos conhecidos das artes plásticas brasileiras, "era um colorista de primeira ordem" e um "expoente da pintura e desenho geométrico", conta o galerista.
A partir de 1983, o artista passou a criar trabalhos mais geométricos, mas sempre "com um trabalho muito sutil", envolvendo desenhos, telas e cores.
Sua produção envolve obras bi e tridimensionais com ênfase para a gravura, a pintura e a escultura.
Por causa de uma trombose, em 1983, ele sofreu paralisia de pernas e braços e passou a contar com a colaboração de assistentes para a execução de suas obras.
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