terça-feira, 31 de maio de 2011

Hospedagem no mar - Holidays at sea-

Na mitologia grega, Poseidon é o deus do mar, filho dos deuses Cronos (senhor do tempo) e Rhea (senhora da fertilidade). Na vida real, deverá materializar a fantasia humana de viver no fundo do mar, criando um novo patamar de experiência. Assim será o Poseidon Undersea Resort, projeto de hotel subaquático, cuja estrutura de vidro-acrílico ficará quase toda submersa a 12 metros de profundidade, em uma lagoa de corais de 20 mil m2 a Nordeste das ilhas Fiji, no mar azul do Pacífico Sul.
Em sua parte submersa, o resort irá apresentar um restaurante, um lounge e 24 suítes, sendo uma temática, uma máster e a superexclusiva Nautilus, acessível apenas por submarino. Em terra, na praia privativa,contará com 48 vilas e bangalôs ligados à estrutura principal por meio de uma rede de píeres e elevadores.
Segundo L. Bruce Jones, CEO da U.S. Submarines Inc, empresa responsável pelo conceito e desenvolvimento do Poseidon, o empreendimento deverá ficar pronto apenas no fim de 2012, mas reservas já estão sendo aceitas. O casal que desejar se hospedar no Poseidon terá de desembolsar a partir de US$ 30 mil, o valor que inclui, além da hospedagem e da alimentação, o transfer do aeroporto ao resort em avião privado, mergulhos e passeios de submarino.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conhecendo o Camboja - Knowing the Cambodia

Centenas de monges cobertos em vestes cor de açafrão caminham tranquilamente em bulevares arborizados, rumo aos templos budistas. O contraste é nítido face à cacofonia de motos, tuk-tuks, bicicletas e veículos que disputam um lugar nas ruas.

Phonm Penh (Pronuncia-se Nón Pén), uma das capitais mais atraentes do Sudeste Asiático é relativamente pequena. A maior parte das suas atrações fica no centro, seu bairro mais agradável, e podem ser percorridas à pé.
Ao visitar a residência do Rei Norodom Sihamoni, construída no século XIX, lembre-se de usar uma roupa que cubra suas pernas e ombros. O Palácio, com seus domos khmer e detalhes dourados é ponto de referência visual e atração mais ilustre da capital do país. Um santuário de paz dentro da agitada metrópole, o complexo abriga pavilhões de arte, jardins exuberantes e inúmeros templos construídos no tradicional estilo arquitetônico Khmer.
Indispensável é a visita ao Pagoda de Prata, dentro do complexo, que deve seu nome ao chão construído com mais de 5 mil placas do metal precioso, cada uma pesando 1kg. Budas em cristal Baccarat, ouro, mármore e pedras preciosas, assim como artesanatos, jóias e afrescos dão uma amostra de todo o brilho e riqueza da arte Khmer.

Para aprender mais sobre a triste história do Camboja, não deixe de visitar o museu Tuol Sleng, em Phnom Phenh, um antigo centro de tortura e detenção das vítimas do massacre. Outro lugar arrepiante é o Choeung Ek, a cerca de 15km da capital, um antigo campo de extermínio que hoje abriga um museu, valas comuns e uma torre de vidro repleta de caveiras humanas.
Apesar de Sihanoukville estar se desenvolvendo rapidamente, o balneário ainda tem um charme rústico. Cada centímetro da Serendipity Beach, a praia mais frequentada da cidade, foi tomada por inúmeras barracas quase idênticas, com confortáveis cadeiras estofadas, lounges e até wi-fi de graça. O público é quase todo formado por mochileiros europeus e o clima é de festa o ano todo. Aqui você encontra hospedagem com ótimo custo-benefício, a partir de US$7 por noite.

Siem Reap, destino obrigatório (e às vezes único) de quem vem ao Camboja, é ponto de partida para o que algumas pessoas chamam oitava maravilha do mundo: Angkor Wat. O templo, que estampa a bandeira nacional, que dá nome à cervejas e hotéis, é muito mais do que uma obra de arte arquitetônica: ele é o epicentro e fonte maior de orgulho da civilização Khmer, um casamento estonteante de espiritualidade e simetria. Angkor Wat é considerado o maior edifício religioso do mundo.


Krong Koh Kong, no sudoeste do país, é um lugar perfeito para curtir uma experiência mais rústica: praias de água cristalina acessíveis apenas de barco, manguezais, montanhas, florestas e cachoeiras quase desertas. Na pequena cidade há uma oferta abundante de hotéis e pousadas confortáveis, além de diversos restaurantes. De Krong Koh Kong pode-se atravessar para a Tailândia, que fica a 10 km de distância.

sábado, 28 de maio de 2011

Primeira escola verde do Brasil

First green school in Brazil


É na zona oeste da cidade do Rio que foi instalada a primeira escola verde do país. Resultado de uma parceria público-privada, está localizada no bairro de Santa Cruz, que possui um dos IDHs mais baixo da capital: 0,742. Quanto mais perto de 1, mais desenvolvida é a região - na Gávea, bairro nobre da zona sul carioca, o índice é 0,970.



Novidade que chama a atenção dos moradores, o Colégio Estadual Erich Walter Heine conta com painéis solares, reaproveitamento da água da chuva, iluminação natural e, claro, área para reciclagem. Embora aberta há apenas três meses, a escola já dá frutos: tem gente levando para casa o que aprendeu na sala de aula. “Meu pai montou um sistema de captação da água da chuva lá em casa”, conta o estudante Hebert Elias Sanches, de 17 anos. “Usamos para lavar a roupa, limpar o quintal e sanitários. A conta d’água está mais barata”, afirma.

Painéis solares aquecem a água do vestiário, mas a economia de energia também é garantida por lâmpadas LED e sensores de presença que desligam automaticamente luzes e aparelhos de ar-condicionado na ausência de pessoas no local.



“A redução de água potável chega a 50%”, diz William Nogueira, gerente de relações institucionais da siderúrgica ThyssenKrupp CSA, que patrocinou a iniciativa, com R$ 11 milhões. “Todas as madeiras utilizadas na construção são certificadas. Além disso, os vidros das janelas filtram os raios solares, o que proporciona conforto térmico e economia de energia. É preciso ressaltar que o conceito da acessibilidade está por toda a escola, para facilitar a rotina dos portadores de necessidades especiais”, destaca Nogueira.



Por e-mail, a arquiteta responsável pelo projeto, Maria José Gerolimich, da Arktos Arquitetura Sustentável, explica que a escola foi construída em forma de catavento, de maneira que o ar circule por todo o espaço.
O teto, que favorece a iluminação natural, conta com áreas abertas que fazem com que o ar quente suba e se dissipe como em uma chaminé.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O rústico e o moderno - The rustic and modern

A mistura entre a rusticidade de troncos de árvore e peças de madeira com o ar moderno e futurístico de vidros e acrílicos transparentes estão em alta. A tendência, que já aparecia em peças pinçadas no último Salão de Móveis de Milão, ganhou força na Casa Cor 2010, em São Paulo.




quinta-feira, 26 de maio de 2011

Maior evento asiático - Largest Asian event

Maior evento do tipo no continente asiático, a Feira Internacional de Arte de Hong Kong acontecerá entre quinta (26 de maio) e domingo (29).
Na feira, 260 galerias de 38 países vão expor trabalhos tanto de arte contemporânea (de gente como Damien Hirst e Ai Weiwei) como obras de artistas já consagrados (Picasso).
Abaixo, algumas obras que estarão na mostra.


'Daddies Tomato Ketchup Inflatable 2007', obra de Paul McCarthy "Comerchina", de Huang Rui "Your Plural Win", de Olafur Eliasson "Marble Arm", de Ai Weiwei

"Untitled (Abracadabra) 2011", de Piotr Uklanski

"Present Arms Arc Type (Red)", de Yoshihiko Sato" Trabalho sem título de Jorge Mayet



"And Then There Were None, 2011", de Jason Hackenworth

quarta-feira, 25 de maio de 2011

IDÉIAS FRESCAS - FRESH IDEAS

Estreia e inovação são palavras que caminham juntas. No ano em que a Casa Cor completa 25 anos, arquitetos que aterrissam pela primeira vez na mais importante mostra de decoração da América Latina mostram algumas das boas ideias trazidas por eles.Daniela Francfort- A Casa de Chá é um ambiente fucional e ecologicamente correto, com o ambiente integrado à pasiagem externa.
Flávia Gerab - A Brigaderia da Csa Cor foi concebida a partir da composição de tecidos, dando um ar ainda mais acolhedor ao local.
Lilian Tedesco e Píer Paolo Cossu - As criações forem feitas em parceria com comunidades carentes, como detentas do Rio de Janeiro e uma comunidade de Paraisópolis.
Mayra Lopes - O banheiro que remete à sensação do outono tem jardim vertical e camada de folhas secas sob o piso de vidro. Rocha Andrade Arquitetura - A Suite do Menino, inspirada em um um safári, tem a cama em um mezanino e escorregador que acaba em ume piscina de bichinhos, para facilitar a queda.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Câmara aprova texto-base do novo Código Florestal Brasileiro

House approves basic text for the new Brazilian Forest Code





Plenário aprovou, por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal, apresentada no último dia 11. Apenas o PSOL e o PV recomendaram voto contrário.


O relatório de Rebelo mantém as exigências de Reserva Legal (porção de mata nativa que varia de 20% a 80% da propriedade) e também as faixas de matas que devem ser preservadas ao longo de cursos d'água - as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios.
Isenta, no entanto, pequenas propriedades, de até 4 módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares), a recuperar a Reserva Legal.
A emenda contraria a posição defendida pelo Planalto em relação à atualização do código. Dentre outras medidas, retira do Executivo federal a exclusividade de regularizar ocupações em APPs em beiras de rios.
Também amplia os tipos de atividades admitidos nessas regiões e permite ocupações em APPs que tenham ocorrido até julho de 2008.

PLANTA PEDRA - PLANT STONE

À primeira vista trata-se, certamente, de uma pedra. Mas um olhar um pouco mais demorado revelará toda a curiosa beleza dessa pequena plantinha. Originária da África do Sul, e extremamente parecida com um pedregulho de rio, a lithops é, na verdade, uma minúscula suculenta da família Aizoaceae.

O nome lithops tem origem na palavra grega lithos (pedra) e tops (forma). Trata-se de uma planta com altura em torno de cinco centímetros, de forma arredondada e pele lisa, composta por duas folhas carnosas presas a um caule, que fica invisível dentro da terra. Em sua região de origem, essa camuflagem tem a finalidade de fazer com que a lithops passe despercebida por animais que a poderiam consumir.
Mas esta suculenta não é apenas curiosa. Na temporada de calor, ela reserva uma surpresa: pequenas e delicadas flores de pétalas finas, nas cores branca ou amarela, que florescem no final do verão.

No início, a palavra de ordem é pouca rega, e muita paciência. Para não desanimar, comece com diversas plantas adultas, mas depois compre algumas sementes e comece a aventura. As lithops demoram para se desenvolver.

Uma das dicas importantes para obter sucesso no cultivo é tentar reproduzir o ambiente de origem da espécie. “Elas crescem em áreas muito secas”, diz Cintia. Assim, as altas temperaturas e a baixa umidade favorecem o seu desenvolvimento. Durante o inverno, quando aparentemente nada acontece, as lithops começam a desenvolver internamente um novo par de folhas que se alimentam exclusivamente da umidade e dos nutrientes das folhas exteriores.
Nesta fase não se nota nenhuma diferença de tamanho no corpo da planta, pois à medida que as novas folhas crescem as mais antigas definham. Entretanto, no início da promavera, o novo corpo estará completamente desenvolvido e das folhas antigas restará apenas uma fina capa seca. A esta altura, as lithops armazenam a água que podem para se preparar para o período de repouso do verão. O mais importante é evitar o excesso de umidade que leva, invariavelmente, ao apodrecimento da planta.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

HOTEL-PALÁCIO / HOTEL-PALACE

A França, país turístico por excelência, sempre andou na contramão internacional ao classificar seus melhores hotéis com, no máximo, quatro estrelas. Isso causava confusão e era comum viajantes exclamarem: “Mas eu quero ficar em um cinco estrelas!”.


Agora, o país foi além: estabeleceu a quinta e instituiu a categoria dos hotéis-palácio. Os oito primeiros acabam de ser anunciados em Paris, representando o que a França tem de melhor em matéria de luxo, conforto e nível de serviço.Escolhidos a partir de uma lista inicial de 85 hotéis em todo o país que poderiam se encaixar na classificação, os primeiros agraciados são estes: Situado na charmosa Rue du Faubourg Saint-Honoré, a alguns passos do palácio do Elysée, desde 1925 Le Bristol ostenta grande sofisticação em todos os seus ambientes. Um dos mais conhecidos hotéis-palácio da França, o Bristol é frequentado por dignatários estrangeiros que vão ao encontro das principais autoridades francesas. Oferece apartamentos superiores de 60 m², com mobiliário ao estilo Luis XV e Luis XVI. A primeira visão de quem entra em seu lobby é o restaurante de mesmo nome, com três estrelas no guia Michelin desde 2010, chefiado por Eric Frechon.
Na Rue de Rivoli, em frente ao Jardin des Tuileries e próximo ao museu do Louvre, o hotel Le Meurice esbanja elegância em cada detalhe.

Seja nas peças criadas por Salvador Dali, que ali residiu por vários anos, ou pelos novos ares decorativos do arquiteto Philippe Starck e de sua filha Ara, que reinterpretaram o mobiliário e a atmosfera do hotel, em 2007. O impressionante salão do restaurante três estrelas, sob a chefia de Yannick Alléno, é a mais expressiva visão de um palácio.
Outro hotel de Paris extremamente bem situado, na Rue de la Paix, perto da senhorial Place Vendôme, o hotel Parc Hyatt é descrito por arquitetos como contemporâneo e atemporal.Antiga sede da maison de alta costura Paquin, hoje conta com um dos spas mais procurados de Paris, restaurante com uma estrela Michelin (Pur') e 40 suítes decoradas por Ed Tuttle. Une a classe francesa ao serviço de estilo americano, sendo um dos ícones da cadeia Park Hyatt.
Um dos edifícios mais célebres de Paris, na Avenue Montaigne, o hotel Plaza Athénée, que hoje faz parte do grupo Dorchester Collection, abriu suas portas em 1911.

Com fachada de toldos vermelhos e vista próxima da torre Eiffel, tem 146 apartamentos e 45 suítes, com destaque para a Royale (400 m²) e a Eiffel, com privilegiada vista para a torre símbolo da cidade. Por elas já passaram nomes como Jacqueline Kennedy e Grace Kelly.
Na gastronomia, a vedete é o restaurante de
Alain Ducasse, com três estrelas Michelin. A fachada do Hotel du Palais lembra a de um verdadeiro palácio francês. No interior, a aura de tempos luxuosos da Belle Epoque, junto ao mar de Biarritz.
A maior atração é o spa em uma área de 3 mil m², dividida em cinco andares, com tratamentos que já o premiaram como um dos melhores da Europa.
No grande salão do
restaurante principal (La Rotonde), brilha o talento do estrelado chef Jean-Marie Gautier.


Em meio à neve de Courchevel, Les Airelles é um oásis de bem-estar. Oferecendo tudo o que os amantes do esqui precisam, o hotel-palácio conta com 37 apartamentos e 14 suítes decorados com suntuosidade.
Além disso, os hóspedes podem contar com os cuidados do
Spa Valmont e a consultoria do chef Pierre Gagnaire, que garante duas estrelas Michelin para o restaurante.

Outro representante entre os hotéis-palácio da França, o Cheval Blanc, em Courchevel, permite acesso a 600 km de pistas de esqui interligadas no coração do Jardim Alpino e dos Três Vales.

As suítes são decoradas com refinamento e extremo conforto. Materiais e tecidos preciosos foram justapostos para salientar prazeres táteis como a sensualidade das peles, o poder das pedras brutas, a riqueza das madeiras raras e a pureza dos fios de algodão. O Spa Givenchy garante o relax e o restaurante contemporâneo 1.9.4.7 (com consultoria de Yannick Alléno, do Le Meurice, de Paris) exibe duas estrelas Michelin. Os jardins, o parque de sete hectares e a vista do Mediterrâneo, na Riviera Francesa, tornaram o Grand Hotel Du Cap Ferrat célebre em todo o mundo.Os apartamentos e suítes foram decorados com requinte por Pierre Yves Rochon e remetem à calma dos grandes momentos. Para esticar a tranquilidade, um spa de 750 m². O restaurante Le Cap conta com o estrelado chef Didier Aniès.

sábado, 21 de maio de 2011

Vergonha, abandonados-Shame, abandoned

A situação de abandono e depredação dos cerca de 7.000 abrigos de ônibus com cobertura da capital foi constatada pela Folha em 20 pontos diferentes, nas zonas oeste, sul e central. Em toda a cidade, há cerca de 19 mil pontos de ônibus --63% deles não têm cobertura. Apenas 4.000 possuem assentos, que são colocados preferencialmente perto de hospitais, escolas e asilos.
Até 2007, quando a lei Cidade Limpa passou a vigorar, os pontos de ônibus recebiam manutenção de agências de publicidade, que, em troca, exploravam o espaço para expor propaganda.

Os últimos contratos publicitários em abrigos de ônibus venceram em setembro daquele ano. Desde então, os pontos passaram a ser mantidos pela prefeitura.

A lei Cidade Limpa previa propaganda no mobiliário urbano. Desde 2009, a prefeitura enviou à Câmara projeto para abrir licitação para conceder o serviço em troca de arrecadação para investimentos nos abrigos. O projeto ainda não foi votado.

A SPTrans diz que gasta anualmente R$ 8,4 milhões para manutenção de pontos e corredores de ônibus.
Equipes com cerca de 90 funcionários identificam problemas "para que o reparo seja feito no menor prazo possível", diz o órgão.



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