O escritório da Fondation Dubuffet fica escondido nos fundos de um prédio na região de Saint Germain de Près, em Paris. Foi dali que partiram 84 obras para a primeira retrospectiva do artista na América Latina, que abre hoje, quinta-feira (16), para o público no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
Ao lado das mostras de Matisse e Léger --ambas na Pinacoteca--, Jean Dubuffet (1901-1985) completa a trinca de grandes nomes do modernismo trazidos pelo Ano da França no Brasil. Trata-se, no entanto, de um modernista tardio --sua produção se concentra na segunda metade do século 20--, que nega aspectos do movimento e, em boa medida, prepara tendências futuras da arte.
Seu trabalho se aproxima e se distancia da abstração (embora rejeitasse a oposição figurativo/ abstrato). Criados entre 1960 e 1972, esses trabalhos são feitos a partir de cores puras --azul, vermelho e preto-- e de formas entremeadas numa espécie de labirinto pictórico.
JEAN DUBUFFET
Quando: de terça a domingo, das 11h às 20h, até 7/9
Onde: Instituto Tomie Ohtake (r. Coropés, 88, tel. 0/xx/11/2245-1900)
Quanto: entrada franca
quinta-feira, 16 de julho de 2009
EXPOSIÇÃO
Jean Dubuffet ganha primeira retrospectiva na América Latina
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