segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Revitalização na favela - Revitalization in the slum

O conjunto de 15 mil metros quadrados – com duas piscinas, campo de futebol de grama sintética, quadras poliesportivas, pista de skate e patins, vestiário e tatame de judô – foi construído após a remoção de casas precárias, em área com um valão a céu aberto e muito lixo, à beira do Túnel Zuzu Angel, na Auto-Estrada Lagoa-Barra. Apesar das obras já feitas, após quatro anos e meio e R$ 278,8 milhões, ainda falta um quarto do previsto pelos governos federal e estadual e muito para ser feito em urbanização e saneamento básico.Segundo o Ministério do Planejamento, 77% das obras de urbanização previstas para a Rocinha foram entregues, ao custo total de R$ 278,8 milhões – R$ 156,5 milhões do governo federal e R$ 122,3 milhões do Estado. De todas as obras já entregues – que, de fato dão nova cara a alguns pontos da Rocinha –, o PAC fez diferença real especialmente em um lugar: a Rua 4, no alto da favela. Antes uma comprida e insalubre viela no alto do morro, com pouco mais de um metro de largura, a Rua 4 era um dos principais focos de tuberculose na Rocinha, cujas estatísticas na doença estão entre as piores no País. O conjunto de nove prédios vizinhos – de quatro andares cada e 144 apartamentos –, também do PAC, conseguiu criar uma atmosfera de vila, silenciosa e tranquila, com árvores. Nesses dois lugares, é fácil esquecer que se está na maior favela do Brasil, com 69.161 moradores. O PAC também construiu uma UPA 24h (Unidade de Pronto-Atendimento), administrada pelo município, em área de 2.800 metros quadrados, na “Curva do S”, na Estrada da Gávea, principal via da Rocinha.
A unidade, com capacidade para atender 450 pacientes, tem emergência, ortopedia, odontologia, fisioterapia, raio-X, eletrocardiograma, ultrassonografia e vacinação.

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