Foi inaugurado o Orquidário Professora Ruth Cardoso, no Parque Villa Lobos, em São Paulo. Assinada pelo arquiteto Decio Tozzi, a obra teve um custo aproximado de R$ 2,5 milhões e foi executada totalmente em pouco mais de cinco meses. O volume esférico, que lembra uma oca, foi uma homenagem do autor a alguns grupos étnicos estudados por Ruth, como tribos africanas e indígenas brasileiras, além dos grupos pré-colombianos.
Trata-se de um domo formado por duas seções de esfera de raios diferentes, unidas por um arco mestre de concreto moldado in loco, a principal peça estrutural da composição. As duas metades da cúpula são verticalmente desalinhadas - uma se liga ao topo do arco, e a outra à sua base.
O arco de concreto possui aberturas regulares que atuam na ventilação da obra e justificam o desnivelamento das seções esféricas. A corrente de ar entra por um vão na base da estrutura de polietileno que cobre o orquidário e sai pelas aberturas no arco central, por aspiração. Esta técnica é empregada em ocas de índios brasileiros.
Dos grupos pré-colombianos, Tozzi adaptou a técnica de enterramento da edificação, para proteger o seu interior das rajadas de vento. A parede da construção tem 3 m de altura - 1,5 m abaixo e 1,5 m acima do nível do solo do terreno. Das culturas africanas, a arquitetura tomou emprestado o conceito da abertura zenital, que transforma a intensa iluminação externa em luz difusa no interior da edificação.
A cúpula tem 12 m de altura no seu ponto mais alto, o que, segundo Tozzi, auxilia na defesa contra o efeito estufa, criando uma espessa camada de ar acima das plantas e abaixo da cobertura. O arquiteto afirmou que a altura comum em orquidários chega a, no máximo, 7 m. No orquidário há dois espelhos d'água - um interno, no centro, que auxilia no controle da umidade ambiente, e outro externo, que circunda a estrutura.
Para proporcionar leveza à estrutura do domo, o vidro e a pele de polietileno são estruturados com treliças metálicas de seção triangular pintadas de branco. O acesso é feito por rampas e, no interior, além do orquidário, o programa contempla laboratórios para o trato das plantas, salas de aula para ensinar o cultivo da flor, além dos sanitários públicos e de serviço. Por trás das prateleiras, espelhos possibilitam a visão completa das orquídeas.
Dos grupos pré-colombianos, Tozzi adaptou a técnica de enterramento da edificação, para proteger o seu interior das rajadas de vento. A parede da construção tem 3 m de altura - 1,5 m abaixo e 1,5 m acima do nível do solo do terreno. Das culturas africanas, a arquitetura tomou emprestado o conceito da abertura zenital, que transforma a intensa iluminação externa em luz difusa no interior da edificação.
A cúpula tem 12 m de altura no seu ponto mais alto, o que, segundo Tozzi, auxilia na defesa contra o efeito estufa, criando uma espessa camada de ar acima das plantas e abaixo da cobertura. O arquiteto afirmou que a altura comum em orquidários chega a, no máximo, 7 m. No orquidário há dois espelhos d'água - um interno, no centro, que auxilia no controle da umidade ambiente, e outro externo, que circunda a estrutura.
Para proporcionar leveza à estrutura do domo, o vidro e a pele de polietileno são estruturados com treliças metálicas de seção triangular pintadas de branco. O acesso é feito por rampas e, no interior, além do orquidário, o programa contempla laboratórios para o trato das plantas, salas de aula para ensinar o cultivo da flor, além dos sanitários públicos e de serviço. Por trás das prateleiras, espelhos possibilitam a visão completa das orquídeas.
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