Um dos mais bem comentados é o pavilhão da Dinamarca, assinado pelo escritório BIG com a Arup e a 2+1 - interessante não apenas pelo ponto de vista estrutural e arquitetônico, mas também pelo espírito dinamarquês que representa. O pavilhão tem a forma de um looping, e os visitantes podem conhecê-lo em uma das 1500 bicicletas disponíveis na entrada - o objetivo é experimentar o jeito urbano de viver no país.
O pavilhão britânico, assinado pelo escritório do arquiteto Thomas Heatherwick e orçado em 42 milhões de dólares é um dos mais comentados. O projeto lembra um ouriço, com mais de 60 mil hastes de acrílico transparente presos na fachada. As organizações britânicas explicam que o formato arrojado é justamente para romper com a visão tradicional que os chineses têm do Reino Unido.
Pavilhão da Holanda
Desenvolvido pelo designer John Kormeling, o projeto têm diferentes estruturas urbanas que se tornam harmoniosas por um estilo lúdico, em uma planta no formato de oito - número que segundo as tradições chinesas corresponde à sorte e à fortuna. Kormeling tentou encarnar os estilos arquitetônicos clássicos da Holanda, dentro de uma lógica em que os fatores sustentáveis de construção fossem respeitados.
Mais do que buscar suas origens nacionais, a Turquia desenvolveu um pavilhão com um design que alude aos períodos antes da civilização.O pavilhão possui uma fachada inspirada na região de assentamento Catalhoyuk do período neolítico, em que uma estrutura vermelha está sobre o pavilhão pintado de bege.
O pavilhão do país-sede fica na parte central da Expo, com 63 m de altura - no mínimo o triplo de qualquer outro pavilhão. O projeto é do arquiteto chinês He Jingtang, que propôs a celebração de diversos elementos tradicionais chineses - entre eles, a arquitetura, a caligrafia, a jardinagem e o planejamento urbano.Tem marcadas sua verticalidade e simetria. A cobertura é inspirada na dougong, uma técnica construtiva milenar no oriente.
A ideia foi evidenciar pela arquitetura dualidades como tecnologia e cultura antiga judaica, passado e futuro. O pavilhão é composto basicamente por três áreas: o jardim, que recebe os visitantes que entram no prédio; o "Hall da Luz", que é a parte do edifício em vidro; e do "Hall of Innovations", a outra lateral do edifício, que simboliza os laços com a terra e história, e necessidade da reciclagem dos recursos naturais.
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