Quando mostrou sua escultura "A Idade do Bronze", um homem nu em tamanho real, Auguste Rodin (1840-1917) foi acusado de moldar suas formas direto no corpo do modelo.
Tentou se defender mandando aos jurados do Salão de Paris, em 1877, fotografias da obra e do homem que posou lado a lado, no mesmo fundo e escala. Depois disso, Rodin, que nasceu junto com a fotografia, em 1840, passou a contratar e receber fotógrafos em seu ateliê. Registraram o processo de criação por trás de suas obras, as mudanças nos moldes, estudos em tamanho maior e menor.
Quase 200 dessas imagens e 22 esculturas do artista estão agora no Masp. Lado a lado, são os bastidores da obra e sua presença concreta. Revelam o pensamento do escultor que escandalizou o século 19 com suas formas derretidas, poses contorcidas e membros decepados.
RODIN: DO ATELIÊ AO MUSEU
Quando: abertura hoje (27/10), às 19h; ter. a dom., 11h às 18h; qui., 11h às 20h; até 13/12
Onde: Masp (av. Paulista, 1.578, tel. 0/xx/11/3251-5644)
Quanto: R$ 15
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